Presidente BOLSONARO decide PRIVATIZAR ou EXTINGUIR a EBC - Como ficará a TV BRASIL? Veremos o nascimento de uma nova REDE de TELEVISÃO comercial? (Escrito por Danilo Aguiar)
http://www.tvsdorj.com/2018/10/presidente-bolsonaro-decide-privatizar.html
Escrevo esta postagem especial para tratar de um assunto bastante delicado: O Presidente eleito Jair Bolsonaro declarou abertamente que vai privatizar ou, mesmo, extinguir, a Empresa Brasil de Comunicação - EBC, geradora da TV Brasil, emissora pública criada por Lula em 2007. Com a promessa de que seria uma TV competitiva e espelhada em grandes canais públicos como a BBC britânica, em 11 anos de existência, só conseguiu mesmo é colecionar "traços" de audiência e, nem é de longe, um canal conhecido pela população.
Nesta postagem, cabe lembrar, não estou defendendo ou não defendendo a venda da EBC, apenas estou conjecturando em cima de fatos dando respeito a decisão já comunicada pelo próximo presidente.
Nesta postagem não vou abordar todos os ativos que são geridos pela EBC, trataremos apenas das geradoras de televisão mantidas pela estatal federal e seus possíveis destinos. Primeiramente, precisamos saber quantas emissoras geradoras de televisão compõe a estatal. Ao pesquisar o site da ANATEL e pesquisando no SISCOM, descobrimos que são 11 emissoras geradoras seguindo a seguinte tabela abaixo discriminada:
Primeiramente, precisamos saber o que o governo Bolsonaro fará com a EBC: Vender de "porteira fechada", todas as concessões de Rádio e TV para um único dono ou consórcio, ou vender os ativos e extinguir a empresa. Cabe lembrar que os canais do Rio de Janeiro e João Pessoa constam como "educativo". Em caso de venda das concessões, esse "educativo" deverá ser revertido para "comercial". Outros problemas se associam a esta venda, como veremos a seguir:
1) Se o Governo Federal optar pela venda da EBC de "porteira fechada";
Seu valor de compra despencará e dificilmente aparecerá um comprador. Isso se deve ao fato da EBC não possuir ativos que compensem os passivos. O que a EBC tem hoje são 3 imóveis no Rio de Janeiro próprios (Rádio MEC, Prédio da Rádio Nacional e o Prédio da TV), um imóvel próprio em São luís, um imóvel alugado em São Paulo e a sede da EBC no subsolo de um Shopping em Brasília, também alugado. Além disso, possui 2600 funcionários que recebem salários acima do mercado em funções administrativas, o que está completamente fora dos padrões de uma empresa de comunicação tradicional. Se o governo vender a EBC, terá que baixar o valor pois o ônus da demissão dos funcionários e a construção de um modelo de negócios novo ficará com o comprador.
2) Se o Governo Federal optar pela venda das emissoras de TV e algumas rádios;
É a possibilidade mais remota pois geraria mais polêmica. Afinal de contas, quais ativos ficar ainda sob posse da EBC diminuída? Quais funcionários continuariam nos quadros da EBC e quais funcionários seriam deslocados (e futuramente demitidos) para a TV e Rádios vendidas? Cabe lembrar que a EBC também produz o programa "A VOZ DO BRASIL" e é gestora da Agência Nacional e da NBR. Porém, o que gera mais custos para estatal é manter a TV Brasil no ar, justamente o que dá menos retorno.
3) Se o Governo Federal acaba com a EBC vende as emissoras de Rádio e TV;
É a hipótese mais palpável. vendendo somente as concessões, o Governo Federal poderia arrecadar até cifras superiores a R$ 1 Bilhão. Cabe lembrar que, em 2014, a Ideal TV, concessão de São Paulo, foi vendida, sozinha, por cerca de R$ 500 milhões. As 11 emissoras vendidas juntas, ou, em lotes, ou mesmo, separadamente, poderiam render muito mais dinheiro para o governo. Daí, a agenda da venda da EBC, ou melhor, de seus ativos, está na pauta do novo presidente.
De certo, com a venda das emissoras de televisão pertencentes a EBC, surgirá, com certeza, uma nova rede de televisão. Talvez, já em 2019, ou, mais tardar, até o ano de 2020. assistiremos o fim da TVE, ou melhor, TV Brasil Rio de Janeiro, de maneira lenta, gradual e agonizante. Esperamos que o novo dono use a frequência com um pouco de dignidade. Quem sai beneficiado disso tudo é a TV Cultura de São Paulo que herdará todo conjunto de emissoras educativas do Brasil que passarão a contar com apenas uma única emissora de referência.
Escrito por Danilo Aguiar
O que não dá lucro, não faz o menor sentido manter, seja privado ou seja público, principalmente na atual conjuntura brasileira!
ResponderExcluirSou a favor do fim sim (apesar do certo saudosismo que me tomará rsrsrsr), mas acho que ainda caberia uma ultima tentativa, com profissionais direcionados/focados para de fato "transformar numa BBC", isento de viés ideológicos, seja ele qual for, uma VERDADEIRA TV EDUCATIVA.
E a Tv Escola,Nbr e Canal Saude que sao gerenciados pela EBC como ficam....
ResponderExcluirSaem do ar...simples assim...
ExcluirA NBR parece que querem continuar, porque ela também é gerida pela SECOM.
ExcluirAPOIADO , a TV BRASIL dá 1 BILHÃO DE PREJUÍZO POR ANO. PARABÉNS BOLSONARO .
ResponderExcluirFoi com esse mesmo pensamento Danilo Aguiar e Tecnologia Digital que a Fundaçao Roberto Marinho acabou com o Canal Futura em sinal aberto e o jogou na Tv por assinatura ou seja educacao para o povo nada,nada,acaba com a Tv Escola tambem..
ResponderExcluirNao da lucro só porque não tem comercial....muda o Estatuto....Veja a Fundaçao Padre Anchieta mantenedora da Cultura...
ResponderExcluirSou rosimere chamarelli do Rio de Janeiro! Mais uma vez a locomotiva do Brasil vai ser beneficiada! TV CULTURA em rede nacional! Deus nos acuda!!!
ResponderExcluirRepito o que o anônimo postou em 03.11.2018...foi com esse mesmo pensamento Rosimere Chamarelli que a Fundação Roberto Marinho acabou com o Canal Futura em sinal aberto e o afundou na Tv por assinatura aonde o pobre não tem como pagar para assisti-lo ou seja educação para o povo nada,nada,acaba com a Ebc,Tv Escola,Tv Cultura...enfim acaba com tudo.
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